[Lua Negra] A Calmaria...

Neste tópico, a ilha de Wakanda tenta se recuperar após os danos ambientais sofridos, com o castelo cercado por vegetação morta e terra estéril, e alguma tensão no ar.

O Rei Akin continua seu conselho interno com Tobi, e Kanagi sai para repousar. Hino se retira do prédio e vê a abundância de amarelo e marrom ao redor, desoladora.

"Será que tem algo com relação a..."

Akin olha para seu braço, onde a marca diferenciada tinha aparecido de súbito anteriormente. Não tinha muito mais o que discutir, era verdade que tinha se transformado naquilo, mas neste momento precisava organizar o País que havia perdido vegetação e tudo tinha ficado menos vivo.

"Vamos analisar todos os danos causados à vegetação. Talvez não vamos conseguir plantar nos arredores do palácio por um bom tempo, mas temos a grande extensão da nossa ilha para criar novas plantações, e é isto que vamos fazer. Nosso povo não ficará sem alimentos. Está preparado, Tobi?"

- Sempre estarei pronto para defender Wakanda, meu rei. Se concentre em se recuperar o mais rápido, seu povo precisa de você bem.

Agora que estávamos sozinhos, era um semblante de respeito que eu demonstrava. O Pantera Negra era nossa última linha de defesa, mas todos nessa ilha eram unidos pelo nosso próprio bem. Acima de desejos pessoais, queríamos defender nossa vida e nossa terra.

- Vou despachar as ordens em sua ausência. Pedirei para Hadiya organizar rondas periódicas entre os caçadores e pescadores na costa e na floresta, para localizar novas invasões e resgatar animais feridos. Mandarei os garotos do meu clã falarem com os Shamãs, eles tem mais habilidade em manejar o solo e conhecimento da natureza, vão ajudar a recuperar as áreas devastadas. Camponeses procurem locais para plantio e iniciarem o mais rápido que pudermos. O clã do Chifre Partido podem ficar responsáveis por limpar as partes devastadas. Vou providenciar para que os mercadores que mantemos negócios providenciarem o máximo de alimentos que puderem para superarmos essa crise.

Parte principal de ser um "bobo da corte" era estar sempre junto do rei e entender as dificuldades que ele passava para auxilia-lo. Se Akin estivesse de acordo com minhas sugestões e não tivesse mais nenhuma sugestão, iria me despedir para começar a colocá-las em ação. Termino com a saudação tradicional.

- Wakanda para sempre!

Um dia se passa

Renovar o solo de Wakanda é uma tarefa muito complicada. Levará tempo, até a microfauna nativa se recuperar e daí a vegetação.

Desacostumados a receber perturbações do mundo exterior, ao jogador do Rei Akin caberá interpretar a reação do seu povo (como o Hokage controla a vila, por exemplo), e os esforços do dia a dia das pessoas simples e dos nomes de destaque.

Enquanto isto, não há notícias do mundo exterior e não sabem como se processa esta passagem do nome de Lua Negra no mundo. Wakanda optará por qual rota?

1) isolacionismo total
2) enviar alguma emissário
3) proceder a uma forma de espionar por informações de forma ainda mais reservada

"Tobi, não irei me ausentar no momento em que meu povo precisa de mim. Vamos arquitetar e trabalhar tudo em conjunto, e primeiramente vou fazer um pronuncionamento amanhã para tranquilizar a população, estão abalados com o ocorrido pois é algo novo até mesmo para nós. Tobi, confio a você e os Shamãs a tarefa de tentar algo diferente para a reestruturação de nosso solo."

Akin é firme mesmo enfraquecido. Tobi pode entender que o amor por seu povo supera os obstáculos, e mesmo totalmente enfraquecido vai fazer algo pela população. O dia vai se passando e Hadiya convence a população a trabalhar duro mesmo com algum receio do que pode acontecer, e é no dia seguinte que Akin em seu traje real aparece na sacada do Palácio para o pronunciamento, logo pela manhã.

"Povo de Wakanda. O mundo exterior está passando por momentos turbulentos e nós fomos afetados neste processo infelizmente. Nossos generais estão cuidando do trabalho pesado e irei precisar da ajuda e cooperação de todo o nosso povo. Serão tempos difíceis em questões alimentares e plantações, pois o que nos atacou sugou parte da energia do solo, que demorará para se recompor, mas nossos Shamãs já estão lidando com isto."

A população que estava toda unida inicia um bochicho ou outro, como se comentassem o que aconteceu e por que não foi parado antes, e é quando Akin prossegue com o seu discurso.

"Conseguimos evitar o pior em Wakanda, mas infelizmente tivemos algum dano em nossas terras. Vamos mostrar o porquê de sermos um povo unido e trabalhar em conjunto, todos em prol da melhoria do País. Juntos nós iremos superar toda essa adversidade, e com o clã do Chifre Partido fazendo nossa ronda, estaremos seguros e Wakanda prevalecerá."

Cruza os braços logo acima do peito, e logo em seguida os abaixa como uma continência do próprio País.

Wakanda para sempre.

Seus filhos e esposa fazem o mesmo logo em seguida para fortalecer a ação, logo em seguida Hadiya e outros grandes nomes do País fazem o gesto e a fala, e logo as pessoas que escutavam o discurso vão fazendo, apoiando Akin em suas ações e confiando em seu Rei que trouxe paz e prosperidade após a quebra de acordos com Kumo.

Kanagi não é de se expressar de forma espalhafatosa e nunca requereu luxos, portanto, dormiu o suficiente para a cabeça parar de latejar e tomou um banho gelado para despertar o mais rápido possível. Como tinha uma acomodação somente para ele, aproveitou os momentos que tinha sozinho para começar os preparativos de uma partida ou de um momento de desespero — e o mundo tinha lhe dado vários, ultimamente.

Estranhou, a primeiro momento, que seus sonhos não lhe levaram mais longe. Acessar a dimensão do Desprovido era mais difícil que aquilo, certamente;

Com duas telas novas fornecidas pelo reinado do Pantera Negra, logo, Kanagi tinha a disposição as tintas que guardou com carinho e que dariam vida ao mundo da imaginação; da realidade ainda fantasiosa, da sua expressão técnica e menos lúdica, mas que tornava a viagem entre países possível. Sua auto-imagem sempre muda quando ele se põe a pintar, lembrando os traços mais andróginos e problemáticos da sua tenra infância.

Talvez o maior problema de uma pintura que imitasse com detalhes perfeitos um ambiente fosse a imaginação lúdica e capacidade extraordinárias do artista. Há de imaginar que grandes pintores e cronistas sempre fazem ponta em obras mais modestas ou fora de seu estilo, mas vê-los neste momento de expressão parece que estão marginalizados naquilo que não são, fora de sua própria essência. Era necessário que Kanagi usasse aqueles tons frios e uma base mais morta para começar o quadro, enquanto seu coração palpitava com a dúvida se aquela precaução seria válida, tendo em vista que sentiu recentemente, em seu âmago, um balançar mais agressivo e descontrolado da fera que ele é. Pincelada após pincelada, tudo que pode refletir que não prendeu tão somente um monstro; um assaltante psíquico fruto de sua kekkei genkai e algo a mais, que foi reprimido para que uma expressão mais sadia emergisse. Era exagerada e alegre, atrapalhada e ansiosa, buscadora de conhecimento como uma criança; infantil.

Os traços se mantém firmes. A fidelidade em cada mistura de tinta para replicar a ferrugem do cofre naquela umidade cavernosa, das teias de aranhas de desleixo e dos tons um pouco mais vivos da madeira da mobília que tanto apreciava. O cheiro de mofo e velhice nem parecia tão distante, como se já realizasse a técnica. O que remexe sua mente e, dessa vez, arrisca arruinar parte da obra é o que a tal Lua Negra tem feito. O mundo todo estava se acabando ou Kanagi estava numa linha trágica de acontecimentos? A informação não era muita e a primeira coisa que queremos é negar os fatos, afim de nos confortarmos. A linha de comunicação no País do Ferro, o ataque ao vilarejo, a bomba mental com o protocolo Kaeshi e o ataque ao bioma de Wakanda. Umas pinceladas a mais, ruminando, trabalhando o fundo mais escuro e morto da paisagem do seu covil. Parecia simbólico estar pintando aquilo justamente enquanto pensa em algo que queria reprimir e não combater, relegando ao escuro, ao esquecimento.

[...]

Kanagi por fim dá detalhes a iluminação na sua escrivaninha, mais forte do que antes. Seu peito queimava forte e a tal facção tinha de ser destruída. Tudo estava claro, precisava ser organizado e esquematizado, contudo, Wakanda tinha pessoas que poderiam protegê-la. As Vilas Ocultas já estariam trabalhando em contra-medidas ou trabalhando no escuro? Pois as informações que obtinha poderiam ser preciosas naquele momento de guerra. Não é um combatente, então era a hora de ser shinobi A última coisa que um shinobi quer é entrar em confronto. Trabalhar na escuridão, entregando mensagens, manipulando linhas de comunicação, trocando informações e criando aberturas para o surgimento de novas oportunidades e conhecimento; shinobi, apesar de negar, era bem mais o estilo de Kanagi do que ele gostaria de admitir.

Os últimos detalhes foram definidos e o fixador agora era suficiente para a técnica. Olhou para seu último pergaminho e fez o procedimento padrão de selar de forma que fosse rápida a abertura junto ao fuuinjutsu, dando a capacidade de Kanagi evadir com mais rapidez de cenários drásticos. Fugir não era uma vergonha, pois precisava sobreviver para testemunhar mais um dia contra a Lua Negra.

"Salve!" — anunciaria-se ao Rei Akin, com reverência e cortesia — "Vossa majestade, pergunto-lhe se existem notícias sobre o mundo exterior e os mares. Ainda são alvejados pela loucura que eu havia pronunciado quando cheguei?" — ele mesmo se impressiona como soa fodástico falando daquela forma, então continua — "Pois se não, acredito que seja importante que enviemos um emissário ao mundo exterior, afim de entendermos a que pé anda essa crise, sendo que em terras insulares como essa a notícia não corre à passos largos." — finaliza, estupefato internamente que ainda sabia ser educado, ou pelo menos, achava que estava sendo suficiente para estar na presença de alguém que cunhava o título de rei.

Lembrando-se de algo, ele bota a mão na boca e arrisca se estender, já tendo botado tanto assunto a ser respondido, interrompendo um réplica do rei:

"Pois também tomei a liberdade de desenhar como o senhor ficou naquele estado que não reconhecera. Junto a isso, as informações que condensei sobre a Lua Negra para que guarde para aqueles que julgar necessário." — e entrega o que julga ser o desenho mais aproximado que sua memória tem do momento que Akin despertou tecnologia excepcional, ganhando também olhos que lembravam um doujutsu como o Byakugan, o único que Kanagi realmente já havia visto na vida. Diferente deste de sua experiência próprio, o que Akin exibiu e parecia modesto em não admitir era roxo e com vários círculos; exótico. Destacou bem isso. E com o desenho foi um profile em forma de diário de campanha do que Kanagi viu e presenciou, dando notas de rodapé dos seus entendimentos à situações que julgava complexas: o mundo onírico, as criaturas que enfrentaram até agora, como atacaram, o que atacaram e as fraquezas que deduziu através dos contra-ataques.

Claro, guardou um diário de campanha pra si. Uma noite de sono e, aparentemente, voltou a ser o Kanagi proativo e não o reclamão, sedento por dormir.

Iria me concentrar em fazer missões para recuperação de Wakanda.

Em uma reunião com os generais (Antes de Kanagi chegar e após o discurso), Akin está reunido com Hadiya, Tobi e Hino (Masuyo não se sentia bem desde o início da caçada e está hospitalizada), e comenta.

"Hino, você terá missões diárias de vigilância forte pelas fronteiras do País. Não podemos deixar nada mais entrar e passar despercebido por nós. Sem mais brechas (Missão Rank C)."

E então se vira para Tobi.

"Tobi, você junto com os shamãs vão analisar o solo e tentar agilizar o processo das terras. Talvez trazendo solo da grande floresta e removendo este solo morto pode ser uma vantagem (Missão Rank C)."

E por último se volta para Hadiya.

"Hadiya, você deverá ir até as partes mais distantes de Wakanda, conversar com os fazendeiros que não foram afetados pela criatura e pegar alimentos para racionar entre nosso povo. É de extrema urgência que tenhamos estoques abastecidos até os solos do centro voltarem a nos dar frutos (Missão Rank D)."

Se não tivessem mais perguntas, finalizaria a reunião e despacharia eles para missões.

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Kanagi:

"Vejo que conseguiu repousar, garoto. Neste momento não estamos enviando emissários para o exterior, o povo precisa ficar unido para lidarmos com esta situação peculiar, então não sei lhe dizer se esta Loucura ainda existe ou não."

Ele pega o quadro e agradece, começando a analisa-lo com curiosidade. Por incrível que pareça era idêntico ao desenho de Tobi, e se pega pensando sobre como aquilo aconteceu.

"Certo"

Hino está pronto, assim que começar a missão. Os ferimentos logo iam cicatrizar e poderia lutar outra vez.

"Ainda lhe sou útil e bem-vindo, vossa majestade?" — ele tem a impressão de incomodar, pois mesmo dando tantas informações e sendo solicito, Akin não parece confiar em Kanagi e nem se interessar em algo que ele preza tanto, mas mantinha no seu íntimo, não o julgando.

Ainda com fraqueza mas não demonstrando-a em sua face, o Rei está de frente para Kanagi. A princípio sua face é séria pois acabou de sair de uma reunião e a situação é mais tensa do que imaginava, então precisavam agir com velocidade, mas logo lembra que está na presença de um visitante e deixa um pouco de lado sua postura e tranquiliza um pouco mais a musculatura.

"Me acompanha em uma caminhada?"


Caminhando pelos corredores do Palácio, Kanagi pode observar quadros dos antepassados, o clã do Chifre Partido e parte da história da Ilha pintada e demonstrada com imagens.

"Kanagi, suas informações foram valiosas. Não lhe conheço e isto é fato, mas nosso povo jamais deixaria de abrir as portas para um viajante que lutou ao nosso lado em prol da salvação de nosso País."

Demonstra solidariedade pelas ações do rapaz para com seu povo.

"Não forçamos ninguém a ficar em Wakanda, então você tem a liberdade de escolher. Seria muito bom tê-lo em nossas terras para viver entre nosso povo e se tornar um cidadão de fato, mas você também é livre para ir completar sua missão de levar estas informações para as Grandes Vilas. De qualquer maneira se decidir ir, um dos nossos veleiros pode guia-lo para próximo das terras do País do Trovão, e poderá assegurar se ainda existe esta Loucura nos arredores ou não, mas não posso ajuda-lo exteriormente mais que isto."

Seu objetivo principal sempre foi e sempre será seu povo. Se envolver com as grandes vilas neste momento não era o mais adequado. Confiava nas forças dos seus e sabia que conseguiriam se proteger.

Kanagi acompanha o Rei numa caminhada ao pomposo palácio, nunca estando em um lugar tão grandioso. Será que a cúpula da Aliança Shinobi era tão grande quanto? Absorto em pensamentos, ele volta quando Akin lhe chama atenção com um pouco sobre a história da ilha. Ainda sim o governante parecia oscilar entre deixá-lo ir e ficar, dizendo que seria bom ficar.

A sensação de pertencer a uma vila...

"Rei Akin, há algo que posso ajudá-lo nesse momento? Não gostaria de abusar de sua hospitalidade, mas se não posso ser útil, devo pensar em desenvolver uma maneira que me dê vantagem na atual situação do mundo. Em paralelo, adoraria ler sobre a história de Wakanda. A propósito, o altíssimo poderia me conceder um pergaminho médio?" — pede, pois se não pode ser útil, talvez ele então seja grato pelas informações e possa quebrar mais essa.

"Toda ajuda é bem vinda, principalmente a sua. Hadiya está tendo problemas com a colheita fora do centro do País, nas fazendas. Estamos desenvolvendo algumas tecnologias de colheitas mas não está pronto ainda então é preciso fazer tudo a mão."

Ele observa Kanagi, e imagina que ele seja do tipo que mais use a mente do que o físico pelo que demonstrou e até mesmo pelo que aparenta.

"Se sente confortável com esta tarefa?"

Comenta enquanto caminha um pouco mais pelo palácio até voltarem para a biblioteca. O Rei entrega um pergaminho médio conforme solicitado, sendo solicito como sempre.

"Meus muito obrigados!" — ele agradece e guarda o pergaminho, pronto para usá-lo para selar mais um dos quadros que preparou. Ele entende que os trabalhos do campo e da lavoura não eram os ideias para ele — mesmo que exibisse um corpo ágil mas não torneado —, mas poderia provar sua utilidade ao Rei. Ajudar o mundo é importante, mas não adianta abraçá-lo por inteiro quando existe necessidade a sua frente.

Ajudaria o Rei. Determinado, dizia: — "Pois me coloque aonde o plantio começou e lhe ajudarei como posso." — diz confiante.

Investigação, sabotagem, interceptação, assassinato e agora... suporte de plantações. Não dava pra dizer que não era versátil.

"Meu Rei, acha sensato permanecer cuidando apenas do solo e das plantas?"

Spoiler:

É seu mais fiel conselheiro, Ámon-Rá, o mesmo que forneceu comida e roupas novas para Kanagi. Apesar de parecer mais jovem e ter uma aparência delicada e andrógena, ele tem a mesma idade de Akin.

"Os inimigos podem retornar. Precisa treinar pessoalmente suas tropas e muni-los das melhores armas. Se for do seu interesse um exército de defesa forte para dias turbulentos que virão. Deseja que eu leia busque informes de inteligência dos meus espiões, ó meu Rei?"

Corrigir Paradigma Sensorial.

Inserção em Realidade Consensual.

Presença de nova identidade: Ámon-Rá, conselheiro do Rei

Tendência: Leal e Neutro

Idade: 37 anos conhecidos em Wakanda

Afiliação: Wakanda / Anterior a Wakanda

Memórias Reescritas em Todos os Cidadãos

Ele curva sua cabeça em respeito ao conselheiro Ámon-Rá, que havia se mostrado solicitado uma outra vez; astuto e com visão parecida de Kanagi, talvez fosse ele quem pudesse colocar um pouco de direção às decisões unilaterais do Rei, que com certeza não fora contrariado ou, poderia ter sido teimoso mesmo com as sugestões constantes de ter espionagem e acesso ao mundo exterior.

Se não fossem as informações provindas do exterior, como estaria Wakanda nesse momento?

[...]

Esse foi o julgamento que Kanagi guardou consigo.

Kanagi completa o que o conselheiro diz, estralando todos os dedos antes, cessando um pouco da ansiedade por um cigarro:

— "Posso agir nas duas frentes, Rei Akin. Gostaria de ser útil ao grande conselheiro em missões de espionagem também."

Ainda era contrariado de se envolver com as questões do exterior com Wakanda passando por um momento sensível.

"Ámon-Rá, seria meu próximo passo além das colheitas. Precisamos de alimentos para tratar os soldados além de procurar novas ervas medicinais para tratar de possíveis feridos. Reuna os guerreiros, vamos arma-los e continuar com os ensinamentos dos esquadrões conforme estávamos conversando anteriormente. É o momento de Wakanda se tornar mais militarizada."

E então se vira para Kanagi e pensa que ele por ser alguém já do exterior como alguém em um ponto bom para buscar por mais informações no exterior.

"Kanagi, Ámon-Rá tem alguns espiões com ele que ainda não acionamos. Você como conhecedor do exterior pode ser um adicional importante neste esquadrão, e por ter adquirido tantas informações da Lua Negra talvez seja mesmo melhor usado nesta área e não nas lavouras."

"Seria uma honra. Contudo, devo insistir que gostaria de usar uma técnica para auxiliar as lavouras. Não precisarei estar nelas e posso seguir com outras coisas." — ele vai perdendo, aos poucos, a formalidade. Está se esquecendo de manter a postura e o linguajar palaciano.

"Ele poderia espionar Kumogakure por nós, passando-se por um inocente viajante, meu Rei" Amon-Rá curva a cabeça e fecha os olhos, colocando a mão no peito "Ou procurar alianças no exterior. Mas farei o que me ordena, procurarei conferir o estado de nossas armas"

"Por favor, veja como estão nossos armamentos e vamos preprar os esquadrões para possíveis invasões. Kanagi, vou chamar Hadiya para que ela lhe mostre onde será o novo plantio de legumes e verduras como alface, couve, tomates, cenouras e outros nutrientes que proverão alimento para nosso povo."

Ele em seguida começa a se perguntar se a melhor ideia seria enviar Kanagi para Kumogakure.

"Kumogakure é um local arriscado. Devem estar em estado de alerta com toda esta confusão e invasão, e serão miticulosos com novas pessoas. É mais viável tentarmos vincular Wakanda com Países menores e criar auxílio entre os menos favorecidos. Kanagi, você como viajante conhece possíveis Vilas para criar algum vínculo?"

Continua pensativo e imaginando os tempos que estão por vir. Entrarão em Guerra.

"Sim, Meu Rei" e Ámon-Rá parte.

"Rei, apenas conheço dois países. Um é dos samurais do País do Ferro e o outro é o Campos de Arroz, que são desmilitarizados. Posso tentar vagar para buscar alianças com alguma nação grande, tipo Konoha, que tal?"

Ele aguarda para ir momentaneamente à lavoura e vai pensando em relação aos países pequenos que poderia explicar.

"Já li sobre o País do Ferro e seus samurais. Eles não são muito adeptos com shinobis, estou correto? Mas são fortes e capacitados. Já Konoha não tenho muito conhecimento sobre eles, talvez seja melhor começarmos com os pequenos Países e tentar uma aliança e troca de informações com eles."

Akin junto de Hadiya vai com Kanagi para as plantações escolhidas, e ele vai analisar pessoalmente esta forma dele trabalhar e agilizar os processos de plantio.