[Lua Negra] O primeiro a chegar foi também o primeiro a existir

Shokujinki alcança a fronteira com o País dos Campos de Arroz, valendo-se de movimento aéreo e uma boa antecipação de encontros por causa de seu doujutsu não exaustivo. Mas agora se depara com uma situação trágica nos muitos quilômetros que se estendem até o interior: a Lua Negra infesta este país como vermes em carne podre, em uma quantidade absurda que pode apavorar aqueles de coração fraco. Como conseguiram se proliferar e mover tantas tropas assim é parte do mistério, mas aqui estão, em preparações para algo grande.

Pessoas fogem do país onde nasceram. O clima está tenso no ar. Pesado, como seiva que escorre de uma ferida em uma árvore.

"É tão triste"

Meu editor de imagens no novo laptop é uma droga, então sem mudar a cor dos olhos para branco

"Meu povo trouxe dor e sofrimento por onde passaram, parasitando a vida e energia de mais planetas do que posso contar. Mas algo nos ataques da Lua Negra... na forma como atropelam outras formas de vida sem se beneficiar diretamente com isto... beira as raias da crueldade perversa. Segundo Urizen, todas as existências que seguem Sakradevanam foram concebidas por ela como armas, então não são mais do que peças de guerra. E se sua criador por si carece de empatia... eles a seguem, como soldados sem qualquer consciência do que fazem"

"Meu papel aqui é garantir que menos vidas se percam, e aproveitar da camuflagem de meu chakra e aparência após o trabalho de reforma de Urizen para confundir os sensores da Lua Negra. Só ele, Izumi e os Drakons conhecem a verdade. Se eu não for imediatamente perseguido posso interagir com as forças aliadas e fornecer backup... espero que Izumi também venha para cá. Sem ele, intermediar minha presença modificada pode ser... complexo. Não, com certeza ele virá, não viraria as costas para esta chance de descobrir onde está a outra metade de Myoujo. Vou deixar o canal aberto, e eu mesmo vou procurar por minha protegida..."

"... outra que tentei salvar e condenei a uma nova cadeia de desgraças. Definitivamente, minhas intenções nunca pagam os resultados como deveriam"

Algo começou, Shokujinki. As monstruosidades mais próximas em seu largo campo de visão estão se movendo.

Parecem... arar a terra. Uma delas está demolindo um bosque. Outra atacando uma colina?

"Sakradevanam!!"



"Você não se contenta em contaminar o mundo pervertendo a carne e o mental sob seus desígnios... e agora destrói a própria natureza? Há limites para sua loucura? Eu... não. Nós! Iremos pôr fim à este ultraje. Hoje. Agora!!"

Ele decola, o vento chicoteando seu rosto, os cabelos a esvoaçar como a cauda de um cometa. Voando, ascendendo, até as nuvens, procurando um ponto onde vidas humanas não estejam no caminho.

Hora da cólera dos céus e das terras, através de suas mãos.

Até onde enxerga, são cinco colossos de tipos diferentes e é difícil precisar qual é a maior emergência: três deles estão devastando e mudando o terreno, pegando fazendas e destruindo estradas, um emite um forte pulso de chakra e o último ataca uma área de maior concentração populacional. Apesar do poder de alcance do jougan, cada segundo conta e não pode definir minúcias a menos que se foque em um deles, de cada vez.

Ou já fez a sua escolha?

A área de maior concentração populacional. Vidas não podem ser repostas após perdidas, e é sua prioridade agora quando todas as variáveis são desconhecidas.

Ele voa mantendo a altitude e vai acelerar até obter as primeiras impressões para decidir que técnica, plano ou manobra irá utilizar, na vantagem de iniciativa que lhe couber.

Deve ser a maior cidade daquele pequeno país, nada tão ostentador de prosperidade como Konoha ou a algazarra festiva de porto como Yousai.

O colosso dos cinco que a ataca, destruindo a esmo, é este:

Spoiler:

A cidade não está tão cheia quanto indica o número de casas, revelando que com sabedoria muitos se foram. Mas os que ficaram por teimosia, incapacidade de partir ou não saber o que fazer, correm para as ruas alcançando os portões. O monstro da Lua Negra não persegue os cidadães, mas se ocupa em devastar a cidade, o que para ele é uma tarefa fácil.

"Eu não sei o quanto a Lua Negra pode ter se preparado para ataques criados por chakra ou, como antes, são apenas monstros criados em massa para sobrepor com força bruta o poderio humano. Mas as conversas com Urizen me fazem abrir os olhos para benefício do confronto físico"

[Azurelos. A justiça precisa de sua mão forte. Um dos inimigos ataca uma cidade indefesa. Você virá, se eu chamar?]

[AINDA ESTAMOS NO ESTÁGIO DAS PERGUNTAS, AMIGO DOS CÉUS? CHAME POR AZURELOS... JUSTIÇA SERÁ DISTRIBUÍDA PELA MINHA ESPADA!]

Os olhos de Shokujinki brilham e ele torce o espaço, gesticulando do alto na direção do monstro.

"Ali. Azurelos! Eis o inimigo!"

Spoiler:

Azurelos
Rank: B (custo como B+)

Um dragão enorme que se destaca dos outros deste kuchiyose por não andar sobre as quatro patas, mas sim, sobre duas. As restantes carregam uma espada enorme, de aproximados quinze metros de comprimento. Seu tamanho em relação à arma é o dobro. Utiliza ataques que combinam sua velocidade a slashs com sua katana, tornando suas investidas mortais.
Azurelos não possui técnicas além da Habilidade de Elo.

Habilidade de Elo (já conquistada): Um laço mental pode ser formado entre Azurelos e o invocador. Caso a habilidade do invocador seja menor do que 10 pontos de Taijutsu, ele usufrui de +2 neste PEV enquanto Azurelos está invocado, através de inspiração pela aura majestosa do espadachim dos dragões. Se for o contrário, Azurelos utiliza o valor de Taijutsu do invocador para guiar seus ataques de poder monstruoso.

"BESTA PROFANA, PERECERÁ HOJE!" o dragão desce com tudo acima da cabeça da fera, em uma estocada com toda a força.

Azurelos consegue o primeiro hit, e em um ponto cego porque a criatura não se preparara contra um inimigo no ar. A espada finca em seu crânio e jorra sangue arroxeado, e ela se debate tentando agarrar a lâmina, no que se corta mais.

Dela enxameiam como se fossem células de defesa vários monstros, idênticos aos que acompanham os demais colossos orgânicos encontrados em outros tópicos, com carapaças e membros ora garras, ora tentáculos, sempre múltiplos. Eles descem correndo do corpo em luta e procuram alcançar a cidade abaixo.

Shoujinki desce em espiral, afastando-se do embate entre Azurelos e o gigante da Lua Negra (o primeiro vai continuar estripando no ar a monstruosidade) e mirando seu foco no "enxame" de bichos que desce. Por sorte, como Azurelos está no ar e com vantagem aérea de ficar fora do alcance de represálias.

Mas sem subestimar a ameaça, ele molda seu chakra em selos e ataca-os:

Spoiler:

É um ataque que escolhe alvos, mesmo que não estejam engalfinhados com civis, tem precisão para atingir aqueles monstros o suficiente para liquidar muitos deles. Ataca, e depois sobe um pouco, sem se expor a um salto súbito ou revide de algum tipo com projétil.

Azurelos ainda distribui mais um golpe e o gigante está desmoronando, infelizmente destruindo muitas casas e jorrando sangue a torto e a direito, mas cessa seus movimentos pelo ímpeto dos golpes na sua mesma escala.

Já Shokujinki fulmina a maioria dos monstros, e muitos outros desabam sob as contorções de morte de quem os carregava, ou caem da altura sem apoio se chocando com as construções abaixo. A situação aqui foi resolvida de forma plena, pelo efeito surpresa. E agora?

Checo os arredores e os campos além da cidade, procurando ver o estado dos fugitivos, se eles ainda estão sendo perseguidos e se há ameaças. Toda a atenção na zona próxima, para evitar partir dali e deixar a situação mau resolvida.

Azurelos por sua vez verifica se o monstro morreu mesmo, com a ponta da espada "BESTA ESTRANHA... ENTÃO SÃO COMO OS QUE O REI BAHAMUT ENFRENTOU. A MÁQUINA QUE CORTEI ANTES NEM SE COMPARA COM ISTO"

[PM]

"Azurelos, siga-me. Ainda temos problemas nesta terra para limpar" no que o dragão acena com a cabeça e bate as asas, e ambos saem voando para outra direção.